30 de março de 2011

GERAÇÃO CHEIA DE DISPOSIÇÃO, SEM NENHUMA DISPONIBILIDADE.



“Disse também Deus a Moisés: "Diga aos israelitas: O Senhor, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, enviou-me a vocês. Esse é o meu nome para sempre, nome pelo qual serei lembrado de geração em geração. Vá, reúna as autoridades de Israel e diga-lhes: O Senhor, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apareceu a mim e disse: Eu virei em auxílio de vocês; pois vi o que lhes tem sido feito no Egito. Prometi tirá-los da opressão do Egito para a terra dos cananeus, dos hititas, dos amorreus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, terra onde manam leite e mel. As autoridades de Israel o atenderão. Depois você irá com elas ao rei do Egito e lhe dirá: O Senhor, o Deus dos hebreus, veio ao nosso encontro. Agora, deixe-nos fazer uma caminhada de três dias, adentrando o deserto, para oferecermos sacrifícios ao Senhor nosso Deus. Eu sei que o rei do Egito não os deixará sair, a não ser que uma poderosa mão o force. Por isso estenderei a minha mão e ferirei os egípcios com todas as maravilhas que realizarei no meio deles. Depois disso ele os deixará sair”.
(Êxodo 3:15-20)

   A disposição e a disponibilidade, deveriam sempre caminhar juntas uma da outra, mas infelizmente não tem sido assim. Disposição é sinônimo de determinação, animação, inclinação, em geral todas estão ligadas a emoção. Por outro lado, disponibilidade é estar disponível, livre desimpedido.
   Estudar a relação existente entre essas duas palavras ajuda-nos a entender melhor o que tem acontecido em nossas igrejas modernas, quando percebemos, a falta de líderes comprometidos, cultos vazios, escolas bíblicas dominicais fechando, entre outros fenômenos comuns a esta fase glacial que a igreja está vivendo.
   No Antigo Testamento, o “Povo de Israel”, enfrentou uma situação parecida, quando impulsionados pela lembrança do Deus que eles serviam, se mostraram completamente dispostos a adorá-Lo no deserto, porém isso não foi possível, pois eles estavam cativos, presos nas mãos de Faraó, ou seja, aqueles homens e mulheres não estavam disponíveis.
   Acho que você já entendeu onde estou querendo chegar. Talvez não falte disposição em você para servir a Deus, porém assim como aquele povo, você está indisponível.
   Talvez você não concorde que existam tantas pessoas dentro das igrejas dispostas a adorar a Deus, e que se elas realmente quisessem teriam total liberdade. Eu prefiro acreditar que existem sim muitas pessoas dispostas a adorar dentro das nossas igrejas, e que essas mesmas pessoas estão presas a diversos deuses, tais como: o orgulho, a vaidade, a mentira, a vergonha, a religião, falta de amor, e por aí vai. Se esse é o problema que impede as pessoas de adorarem ao Deus todo poderoso, a pergunta é. Como alcançar essa disponibilidade, como se livrar de tudo o que nos impede de adorar.
   A resposta está no versículo 9: “Eu sei que o rei do Egito não os deixará sair, a não ser que uma poderosa mão o force.”
   E então! Entendeu?
   Seja o que for que lhe aprisiona, a verdade é que o pecado não tem nenhuma intenção de lhe ver livre, assim como faraó não tinha. E outra! Você não é forte o bastante para se libertar sozinho, por que se sua força fosse maior do que o seu opressor, você nunca teria sido oprimido. A única coisa que resta para nós é contar com uma poderosa mão que nos liberte. Só a mão do Senhor é capaz de nos libertar do pecado, através de sua misericórdia e do seu amor.
   Se você quer ver essa mão poderosa agindo na sua vida, mostre para o seu inimigo quem é o seu Deus, reconheça você também a grandeza do seu Deus, traga a sua memória aquilo que é capaz de te trazer esperança e lembre-se de tudo aquilo que Deus é capaz de fazer e veja Deus desbancando tudo aquilo que te oprime. Afinal, somente quando o Senhor estender a Sua mão para derrotar seu inimigo, que você estará disponível para prestar a Ele a verdadeira adoração.

25 de março de 2011

VAI DAR TUDO CERTO!




“Ao anoitecer seus discípulos desceram para o mar, entraram num barco e começaram a travessia para Cafarnaum. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha ido até onde eles estavam. Soprava um vento forte, e as águas estavam agitadas. Depois de terem remado cerca de cinco ou seis quilômetros, viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o mar, e ficaram aterrorizados. Mas ele lhes disse: "Sou eu! Não tenham medo!” Então se animaram a recebê-lo no barco, e logo chegaram à praia para a qual se dirigiam”.
(João 6:16-21)


   “Falar que nossas vidas estão nas mãos de Deus é fácil, difícil é deixar tudo nas mãos dEle!” Falar que para Deus nada é impossível é o correto, difícil é enfrentar a tempestade sem se esquecer disso! Falar que vai dar tudo certo é mole, mas eu te pergunto: - Quem nunca duvidou disso?
   A Bíblia é cercada de histórias que ressaltam o agir de Deus no meio do seu povo, e o mais interessante é que esse agir na maioria das vezes acontecia nos momentos em que o povo não acreditava mais na possibilidade de dar certo. Foi assim com Abraão prestes a sacrificar seu Filho Isaque, com o povo de Israel diante do Mar Vermelho, com os discípulos quando enfrentaram uma tempestade, na ressurreição de Lázaro e além dos diversos momentos que a bíblia descreve, tem sido assim até hoje.
   Caso você esteja se lamentando, insistindo em desacreditar dessa verdade de que vai dar tudo certo, achando que isso só funciona na vida dos outros, é possível que Deus esteja permitindo que você passe pela tempestade para te ensinar algumas lições:
   A primeira lição que podemos aprender em meio a tempestade, é que elas não acontecem por acaso. Se Deus permite que seus filhos enfrentem tempestades, tem um motivo. Existem duas maneira do homem se dirigir a Deus na tentativa de descobrir a origem dos seus problema, por quê e para que. O “por que”, revela uma natureza humanista, antropocêntrica que coloca Deus na condição de alguém que devesse dar alguma explicação ao homem, já o para que, embora também seja um questionamento, esse caso revela uma humildade, e que não importa porque você está passando por isso e sim qual é o propósito de Deus com isso.
   A segunda lição é que na tempestade perdemos nossa visão, essa é uma estratégia demoníaca que tem dado certo, o Diabo é o único interessado em fazer você olhar para cristo e confundi-lo com um fantasma, ele nos cega, ele fecha nossos olhos para toda e qualquer esperança de salvação, afinal, Cristo era a esperança de salvação para aqueles discípulos no barco.
   A terceira lição nos revela que longas tempestades é resultado da ausência de Cristo em nossa vida. Quando temos Cristo como condutor de nossas vidas, as tempestades vêem, mas logo passam, atravessamos o caminho apertado com a ajuda de Jesus, nosso fardo se torna leve, porém sem essa presença fundamental em nossa vida, tudo se torna mais difícil.
   E então o que você precisava aprender? Será que agora você entende que nada é por acaso? Quem sabe essa tempestade não foi a maneira que Deus encontrou para te aproximar mais dEle, ou para te afastar do pecado, ou para te presentear com um milagre, ou para providenciar um cordeiro.
   A maneira mais fácil de você identificar o propósito de Deus em meio a todo esse problema é pedindo para Ele abrir seus olhos, afinal como foi visto, é comum que o inimigo de nossas almas queira nos manter de olhos fechados, pois ele sabe que o simples fato identificarmos a Cristo na tempestade irá trazer para você de volta a certeza de que vai dar tudo certo, pois não podia ser diferente com cristo no pedaço.
   E por fim, se Jesus Cristo está do lado de fora do seu barco, você não vai chegar à lugar nenhum, a tempestade vai ficar te jogando de um lado para o outro, até que você decida convidá-lo para seu barco e declarar: Obrigado Senhor! Deu tudo certo.



Seminarista Tony Zamba