12 de novembro de 2015

COMO VOCÊ TEM SE APRESENTADO DIANTE DE DEUS?



       Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.(II Timóteo 2:15)

Fim de ano e geralmente as igrejas começam a se movimentar para escolher sua liderança para o próximo ano. Diversas medidas são importantes nesse momento. É claro que nosso maior desafio sempre será orar colocando nas mãos do nosso Deus tudo o que será decidido, precisamos escolher a nossa comissão de indicação, precisamos despertar o interesse de novos vocacionados dispostos a abraçar essa obra e precisamos desde já trabalhar na igreja a necessidade de “Investirmos na formação do líder cristão”.
Considerando que o Senhor não se agrada daquele que realiza a sua obra de qualquer maneira (Jeremias 48:10), devemos atentar para a palavra que o apóstolo Paulo escreve em II Timóteo 2:15 e questionarmos em relação a como temos nos apresentados diante de Deus.
Gostaria de destacar algumas lições importantes que o texto apresenta como sendo fundamentais ao líder cristão: Primeiramente todo líder deve reconhecer que está se apresentando diante de Deus, embora pareça algo simples e evidente, temos visto muitas pessoas que parecem estar se apresentando diante de homens; outra lição importante, é que enquanto líderes, não podemos servir de vergonha para o evangelho, ainda que o número de escândalos envolvendo líderes possa estar crescendo assustadoramente, temos que reconhecer a necessidade de sermos exemplo; e por fim como líderes cristãos não podemos abrir mão de uma relação íntima de conhecimento e aplicação da Palavra da Verdade, uma vez que sem essa torna-se impossível promover um crescimento saudável na igreja.
Finalmente quero ressaltar que “a seara é grande, e os trabalhadores são poucos...”, no entanto, o que você acha de apresentar-se a Deus, não colaborar para que o evangelho seja envergonhado e buscar cada vez mais conhecer e praticar a palavra do Senhor.


Carinhosamente
Pr. Tony Zamba
PIB da Caroba - RJ

2 de outubro de 2015

EPITÁFIO



     

    A palavra epitáfio significa sobre o túmulo e se refere às frases que são escritas, geralmente sobre placas de mármore usadas para homenagear aos mortos. No passado os epitáfios costumavam narrar os atos heroicos de nobres, reis ou membros proeminentes de uma corte. Eram usados também para homenagear pessoas importantes, como podemos ver sobre o túmulo de Isaac Newton onde encontramos registrado, “É uma honra para o gênero humano que tal homem tenha existido” e sobre o túmulo de Jesus Cristo que encontramos a expressão, “Ele não está aqui, Ele se levantou.
     É comum ainda o uso de frases que pessoas gostariam que fossem registradas na ocasião da morte, a exemplo da música “Epitáfio” da banda de rock Titãs que descreve uma série de atitudes de alguém que já morreu e gostaria de ter mudado – devia ter amado mais, ter chorado mais, [...] ter complicado menos, ter trabalhado menos – caso houvesse uma nova oportunidade. Depois de narrar uma série de coisas que gostaria de ter feito de forma diferente, a letra nos apresenta um refrão completamente distorcido à nossa realidade cristã, [...] o acaso vai, me proteger enquanto eu andar distraído, o acaso vai, me proteger enquanto eu andar.
     Será que devemos lançar algo tão precioso como nossas vidas nas mãos do acaso? Será que o acaso poderá nos proteger quando chegar o grande dia? Podemos contar com o acaso diante das nossas distrações? Faz sentido lamentar diante da morte mudanças que podem ser empreendidas agora, em vida?
     A palavra de Deus diz: Aquele que habita no esconderijo do altíssimo, à sombra do onipotente descansará (Salmos 91:1), ou seja, a presença de Deus em nossa vida é a nossa maior garantia de proteção. Não devemos lançar nossas vidas nas mãos do acaso.
     Por fim, quanto a expressão epitáfio, em Hebreus 9:27 diz: aos homens está ordenado a morrer uma só vez, vindo depois o juízo, sendo assim que possamos amar mais, trabalhar menos; glorificar a Deus com nossas vidas, para que em nosso epitáfio, não venhamos ter palavras de lamento por uma vida que gostaríamos de ter vivido, mas sim palavras que demonstrem que combatemos um bom combate, acabamos a carreira e guardamos a fé.

22 de junho de 2015

TOTALMENTE SUBMISSOS A DEUS!



   Quando falamos de submissão, falamos da ação de se submeter, deixar dominar passivamente, forma de submissão, servidão; e confesso que relacionar essa expressão ao homem contemporâneo é algo muito difícil. O homem não quer se submeter, a nada e a ninguém. É interessante como esse pensamento tem invadido inclusive as igrejas. Guiados por uma interpretação incorreta das escrituras, uma verdadeira “eixegese” do texto de Gênesis 1:26 – [...] Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais ­que se movem rente ao chão. – homens buscam ratificar através das Escrituras a ideia de que foram criados para dominar.
   É evidente que discordo com esse ponto de vista, e se há alguma ênfase no texto em relação ao domínio do homem, precisamos destacar que é sobre as demais criaturas de Deus, e não um domínio tirano e inconsequente como temos visto da parte de alguns, além do que, vale a pena recordar que essa é uma orientação ao homem antes da queda, ou seja, antes do pecado, quando esse ainda podia ser considerado a imagem e semelhança de Deus.
   Sendo assim gostaria de caminhar na contra mão e desafiar você a deixar o extinto dominador de lado e investir em características que façam de você um homem totalmente submisso a Deus. Poderíamos falar de muitos personagens bíblicos, líderes da igreja primitiva, ou quem sabe grandes avivalistas, diante de tantas opções, escolhemos usar como exemplo a história de Moisés. Em êxodo 7:14-24, no episódio em que as aguas do Nilo e suas afluentes se tornaram em sangue, vemos algumas características de alguém completamente submisso a Deus se manifestando na vida desse homem.
   Percebemos primeiramente a disposição de Moisés em arriscar-se em favor de outros (v. 14-18), arriscando seu conforto e esperando Faraó passar logo pela manhã; arriscando sua vida levando uma mensagem dura a Faraó; desafiando duas divindades pagãs com uma praga. Além disso, aprendo que alguém submisso a Deus, não se abate diante do caos (v. 21 e 24), o texto nos leva a entender nesses dois versículos que todos egípcios sofriam com a falta de água, cavavam em busca de água, porém não menciona preocupação por parte do povo, talvez essa seja uma demonstração clara de que quando temos a certeza de que Deus está no controle de uma determinada situação, não nos desesperamos em meio ao caos. Por fim devemos sempre lembrar que se queremos ser totalmente submissos a Deus, devemos fazer tudo conforme Deus nos ordena (v. 20), será que temos feito tudo conforme Deus nos manda fazer, ou insistimos em dar nosso jeitinho nas coisas?

   Por maior que seja o desafio de sermos submissos a Deus, que possamos superar os obstáculos, viver uma vida de submissão na esperança de que um dia iremos dizer: “Senhor valeu a pena!”.

20 de junho de 2015

ADORANDO UM DEUS QUE ATRAI, EM UM MUNDO QUE DISTRAI...



     No evangelho de Lucas 12:37 vemos que: “Bem aventurado aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar a mesa e aproximando-se os servirá.” Essa declaração ratifica que no decorrer da jornada cristã, existem aqueles que se distraem e deixam de vigiar, correndo o risco de serem pegos de surpresa quando o Senhor voltar.
Charles Spurgeon diz que: O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em promover entretenimento para as pessoas, visando ganha-las para Cristo.

     O maior inimigo da salvação é a distração, pois esta induz o homem a perder o foco das coisas fundamentais e viver em busca de realizações periféricas.

     Desde a origem da humanidade percebemos essa tensão, de um lado um Deus santo todo poderoso atraindo o homem, que por sua vez se distrai constantemente. Somos atraídos todas as vezes que nos lembramos do amor de Deus, da sua graça, sua aliança, sua misericórdia, mas, distraídos sempre que olhamos para as adversidades, nos apegamos à religiosidade, adoramos outros deuses, pensamos em voltar atrás.

     Através desse artigo, gostaria de promover em nós uma reflexão e alerta, para que não venhamos nos distrair por falta de conhecimento das verdades bíblicas; nem com a servidão imposta pelo sistema capitalista do mundo; nem com coisas naturais da vida, que por vezes conduzem pessoas a distração; mas, que possamos olhar sempre para Deus e sermos atraídos pela fidelidade em cumprir sua aliança; sua capacidade em ouvir o nosso clamor; por que Ele é o único capaz de aliviar nossas cargas e nos dar salvação.
     Então! O que você acha de adorar um Deus que nos atrai, em um mundo que nos distrai?

27 de janeiro de 2015

NÃO ENTERRE SEU TALENTO!

           
           Em Mateus 25:14-30 encontramos a Parábola dos Talentos deixada por Jesus para nos ensinar acerca da sua volta, nos alertando sobre a necessidade de aguardarmos o Senhor trabalhando.
         A parábola fala de um senhor que resolveu fazer uma viagem para outro país e garantiu que iria voltar, antes da partida distribuiu talentos aos seus servos para estes multiplicarem durante sua ausência. Uma aplicação dessa parábola em nossa vida cristã, nos revela que o senhor, representa Jesus que ascendeu ao céu e prometeu que irá voltar, os talentos constituem-se nos dons que Jesus distribui a aqueles que possuem uma experiência com ele, e os servos, naquele contexto simbolizavam os discípulos e posteriormente passou a representar a igreja, ou seja, eu e você.
         Dentre as diversas lições queremos ressaltar que: Multiplicar é uma ordem que parte do senhor para o servo, de Cristo para a igreja e toda ordem deve ser cumprida; o texto nos ensina que o senhor voltará para prestar contas e com isso aquele que cumprir a ordem será recompensado, porém o que deixar de cumprir receberá a devida punição; outra questão que me chamou a atenção é que na divisão dos talentos o senhor distribuiu quantias diferentes aos seus servos, tal atitude nos ensina que Jesus distribui seus dons de acordo com a capacidade de cada um, sendo assim, jamais podemos alegar incapacidade ou sobrecarga, pois ele não nos oferece nada além da nossa capacidade; a última lição e a que considero merecedora de destaque para a igreja dos dias atuais, é que o texto enfatiza que aqueles que multiplicaram, receberam os talentos do senhor e “saíram imediatamente a negociar” (v. 16).

         Então! O Senhor foi para uma terra distante, prometeu que vai voltar, não sabemos quando, mas sabemos que nesse dia deveremos prestar contas. Podemos sair imediatamente par multiplicar como os servos da parábola, ou podemos adiar por causa da idade, projetos pessoais, cansaço, etc, e sermos pegos de surpresa quando o Senhor voltar. Eu já fiz a minha escolha. Vou multiplicar. Afinal, missão dada é missão cumprida.

Pastor Tony Zamba