24 de setembro de 2013

Jovens curtindo e compartilhando o amor de Deus.


Então disseram uns aos outros: "Não estamos agindo certo. Este é um dia de boas notícias, e não podemos ficar calados. Se esperarmos até o amanhecer, seremos castigados. Vamos imediatamente contar tudo no palácio do rei".
(II Reis 7:9)



    Curtir é igual a desfrutar, aproveitar, ou até mesmo gostar muito de alguma coisa ou alguém. Compartilhar em contra partida significa dividir, repartir. Quem nunca percebeu ao entrar no facebook, que uma postagem sua ou a de um amigo, teve um número surpreendente de curtidas, porém ninguém compartilhou? Por que será que constantemente curtimos muitas coisas que consideramos interessantes, mas não compartilhamos com a mesma intensidade?
    Enquanto você tenta descobrir a resposta para essa pergunta, eu gostaria de ressaltar que essa forma de enxergar a vida se reflete no nosso relacionamento com Deus. Passamos muito tempo dentro da igreja curtindo o amor de Deus, desfrutando a manifestação desse amor nos cultos de adoração, se alegrando na presença do Senhor, satisfeitos em saber que fomos atraídos por esse amor, (Jeremias 31:3), porém, esquecemos que esse amor não pode ficar retido, precisamos compartilhar. Olhar para esse realidade na nossa  perspectiva evangélica me leva a pensar que muitos jovens deixam de compartilhar o amor de Deus por falta de motivação, sendo assim, podemos descobrir no texto três maneiras para o jovem se sentir impulsionado a compartilhar esse amor.
    Primeiramente, só compartilha o amor de Deus aquele que experimentou esse amor, aqueles quatro leprosos, homens a margem da sociedade, pessoas que precisavam da manifestação do amor de Deus em suas vidas, foram alcançados pelo amor de Deus e só por isso puderam ser usados para anunciar as boas novas do amor de Deus à outros.
    A segunda maneira de impulsionar o jovem a compartilhar o amor de Deus consiste no jovem reconhecer a necessidade dos outros. Olhar em volta e perceber quantas pessoas estão precisando do amor de Deus e ter seu coração ardendo pelas necessidades dessas pessoas deve nos fazer lembrar que assim como um dia nós estávamos “desgarrados” (Isaías 53:6), o amor de Deus nos alcançou, precisamos também levar o amor de Deus à essas pessoas.
    Outra maneira de sermos impulsionados a compartilhar o amor de Deus, será quando reconhecermos de coração que é Deus quem faz a obra. Em tempos onde a fé na soberania de Deus tem sido negada constantemente, e com isso jovens deixam de compartilhar o amor de Deus desacreditando que Deus pode atraí-los pelo seu amor, precisamos acreditar que Deus é poderoso para mover o sobrenatural para manifestar o seu amor.
     Sem dúvidas se experimentarmos o amor de Deus, reconhecermos as necessidades dos outros e entendermos que é Deus quem faz a obra, seremos impulsionados a compartilhar o amor de Deus, porém se isso não acontecer, e a nossa juventude continuar satisfeita em tão somente curtir esse amor e deixar de anunciar as boas novas, “o dia vai amanhecer e seremos castigados” (II Reis 7:9).

24 de junho de 2013

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ONDE ESTÃO OS SERVOS DE DEUS?



       “E então se dirigiu a seus discípulos: A seara na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos.”  (Mateus 9:37)



   Quando olhamos para esse episódio no evangelho de Mateus 9:35-38, percebemos um Jesus percorrendo várias cidades ensinando, pregando, curando e se compadecendo das multidões. No desfecho desse relato, Jesus se dirige aos discípulos sugerindo que os mesmos rogassem para que o Senhor enviasse mais trabalhadores, pois, “a seara era grande e os trabalhadores eram poucos”.

    Nos dias de hoje não é muito diferente. Embora o número de igreja e de cristãos tenha crescido assustadoramente, continua havendo um clamor por mais trabalhadores (servos fiéis). Diante dessa realidade, a pergunta que invadiu o coração da Juventude da Igreja Batista Nova Aurora nesse domingo foi: Onde estão os servos de Deus?

   Louvamos a Deus porque Ele em sua infinita misericórdia não nos deixa sem respostas, e ministrou poderosamente em nosso coração.

   A primeira resposta de Deus para nós é que existem aqueles que estão perdidos vivendo crises de identidade. Pessoas em cima do muro, que ainda não se entregaram ao serviço de Deus completamente, a esses fica o alerta: “Não podemos servir a dois Senhores” (Lucas 16:13).

  A outra resposta mostra que existem servos de Deus fugindo de Deus e enfrentando tempestades no mundo. Jovens que reconhecem seu chamado que antes estiveram na casa do Senhor e que por algum motivo acham que podem fugir ou se esconder de Deus. Meu clamor é que esses não venham se esquecer do exemplo de Jonas, adorador do Deus vivo (Jonas 1:9), que precisou passar por uma tempestade, ser lançado no mar e engolido por um grande peixe para reconhecer que não podia fugir de Deus.

   E por última, e talvez a mais profunda resposta, Deus nos mostrou que existem servos mortos na casa de Deus. Que palavra dura não é? Mas é isso que o Senhor vai dizer à igreja de Sardes em (Apocalipse3:1-3), “existem igrejas que tem fama de que vivem, mas estão mortas”, isso por que seus servos estão mortos.

    Concluindo, nós perguntamos a Deus:

   - Senhor, por que a seara e grande e poucos são os trabalhadores? Onde estão os Seus servos?

    Deus respondeu ao nosso coração:

  Meus servos estão vivendo crises de identidade; estão enfrentando tempestades no mundo, por acharem que podem fugir de mim; estão mortos dentro das igrejas fingindo estarem vivos. Continuem firmes e não queiram ser um destes.
           

Tony Zamba

Bacharel em Teologia

www.tonyzamba.blogspot.com

27 de maio de 2013

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SERVINDO A DEUS COM EXCELÊNCIA




Maldito o que faz com negligência o trabalho do Senhor!Maldito aquele que impede a sua espada de derramar sangue! (Jeremias 48:10)


      A excelência é uma virtude que está intimamente ligada à natureza de Deus,  por isso, devemos buscar servi-lo com excelência em tudo que fazemos, certos de que Deus merece o nosso melhor.
    Percebe-se em algumas igrejas uma interpretação errada da idéia de serviço, talvez, devido à interpretação literal da palavra de origem grega diakonia. Com isso muitos deixam de servir ao Senhor, achando ser essa uma função do diácono.
   Mas existe também aqueles que entendem a necessidade de servir ao Senhor, reconhecem sua condição de servos, no entanto, o corre-corre do dia os leva a agir de maneira relaxada diante  do Senhor de suas vidas (Lc. 10:40).
      Existe ainda os que servem a Deus como se tal privilégio fosse um fardo, e na maioria das vezes, suas murmurações e seu semblante ratificam isso (Sl. 100:2).
      A despeito destes, existe aquele que serve a Deus com excelência e alegria, e através de suas atitudes, se destacam dos demais e sua alegria e amor refletem a glória de Cristo na terra.

21 de maio de 2013

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POSSO FAZER TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS,
OU DEVO ABRIR MÃO DE TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS?



       “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!”  (Filipenses 2:5-8)

         Um dia, após sair de uma consulta médica, um jovem constatou que havia contraído uma doença muito grave, porém havia uma esperança de tratamento: tomar o remédio prescrito pelo médico, o qual ressaltou que aquele medicamento era a única medicação apropriada para aquela doença.
       Ao sair dali, o jovem dirigiu-se imediatamente a uma farmácia, infelizmente não encontrou o medicamento indicado e influenciado pelo farmacêutico, levou outro no lugar. Passados alguns dias, o jovem continuou doente e logo veio a falecer. Ao discutir-se a responsabilidade do farmacêutico, concluíram que o mesmo havia sido culpado, apesar de suas boas intenções. (I Samuel 15:22)
          Quem já não ouviu à expressão: “De boas intenções, o inferno está cheio”?
        Será que os fins justificam os meios? Quer dizer que se o objetivo da ação é a “Glória de Deus”, não importa o que está sendo feito?
     Não, não é bem assim! Os evangelhos e as cartas de Paulo preocupam-se constantemente em destacar através do exemplo de Jesus Cristo e do próprio apóstolo, o fato de que embora o homem tenha liberdade para fazer todas as coisas é preciso que esse mesmo homem renuncie sua vontade em prol da vontade de Deus. Ainda que nossa vontade esteja cercada de boas intenções (I Samuel 13:9-13), a vontade de Deus é sempre a melhor.
           Quem sabe o que é melhor para você se não o seu próprio Criador? Existe algo de bom em seus projetos capaz de substituir os planos que Deus tem para você (Tiago 1:16-17)? O desejo de Saul em oferecer sacrifício ao Senhor anula sua desobediência (I Samuel 15:19-22)?
          Embora não soe muito bem aos ouvidos do cristão contemporâneo – dos dias atuais – não podemos pregar um evangelho diferente disso. Todos os textos estudados na lição, apontam para a necessidade do homem renunciar e não para o direito de fazer. Logo, o maior projeto que o homem pode desenvolver para a “Glória de Deus”, é não preocupar-se com seus projetos e sim investir tempo para saber os projetos que Deus tem para sua vida e assim cumpri-los.
           

Tony Zamba
Bacharel em Teologia
www.tonyzamba.blogspot.com